Minha amiga secreta, não é mais tão secreta assim, por que eu demorei a fazer o presente dela, já que eu queria dar algo muito especial, afinal, a gente se tornou muito amigo desde então, e ela é alguém por quem eu tenho muito carinho, todo mundo sabe que eu tava fazendo uma fic jogável para ela, mas o motivo pelo qual eu não postei aqui para todos jogarem, é que a fic jogável foi feita para ela jogar, as coisas que estão lá são bem pessoais e tem a ver com a nossa amizade desde então, dentro da história ela vai poder vivenciar e recordar coisas que conversamos durante todos esses dias de amizade. Além disso, tem umas surpresas que serão reveladas a medida que ela foi jogando mais de uma vez e encontrando o que eu deixei para ela lá, fiquem atentos, será possível saber se ela zerou de uma forma ou de outra o joguinho, e inclusive se ela jogou mais de uma vez pela alterações em seu perfil! Bom, sem mais delongas, minha amiga secreta é alguém muito querida por todos nós, e principalmente por mim! é a Jeny!
Segue abaixo o inicio da história.
- Spoiler
- Introdução:
A noite escura se estende pelas paredes e chão de uma das sala da delegacia de Seattle com suas sombras, em um equilíbrio quase que simbiótico formam a paisagem junto a baixa iluminação daquele lugar, já são três e quarenta e três da manhã, e apenas um dos investigadores continua a trabalhar, ele é um homem esbelto de aparência severa, seu cabelo e barbas em vários tons de cinza deixam claro, que ele já não goza mais da mocidade, entretanto, o seu olhar compenetrado parece concentrar todo o vigor de quem pretende resolver um caso árduo.
Ele se aproxima de um dos armários da sessão, e puxa a última da gaveta sem muita cerimônia, rompendo o silêncio com o barulho do bater do metal, dentro dela encontram-se diversas pastas amareladas recheadas de papéis, ele procura pacientemente até achar o que procurava e o retira, deixando a pasta entre o braço e o corpo, em seguida à passos lentos sobre o chão de carpete vermelho, aproximou-se de uma janela no centro de uma parede com rodapé de madeira e um papel de parede azul esverdeado que já descascava deixando transparecer o desgaste, o homem de meia idade, levou uma das mãos ao bolso, enquanto com a outra abria a pasta segurando-a em frente ao rosto, do bolso retirou um cigarro amassado e pois na boca, apanhando o isqueiro em seguida com a mesma mão para acender o cigarro, deu uma longa tragada nesse, parecia buscar organizar os pensamentos, posicionou os documentos da pasta para que recebessem a luz da lua, essa transpassava as frestas da persiana, invadindo a sala com seu brilho acinzentado.
-- Finalmente… Foi você quem fez isso? -- Uma voz rouca saiu da boca daquele homem, que parecia suspirar ao proferir aquelas palavras enquanto segurava o cigarro no canto direito dos lábios. O movimento fez com que as cinzas caíssem no chão, tal qual as gotas de chuva caíam naquela noite.
O papel em que o homem lia tem os seguintes dados a serem preenchidos pelo jogador:
Atributos:
Força:
Inteligência:
Destreza:
Vigor:
Especialidades:
Armas:
Briga:
Decking (Computação):
Ivestigação:
O jogador tem 15 pontos para distribuir em Atributos e 15 pontos para distribuir em Especialidades.
Após ler com cuidado o documento, o velho homem deu uma última tragada do cigarro consumindo-o a partir da metade até o filtro rapidamente, jogando a pasta aberta na mesa, e apagando o cigarro em um cinzeiro no canto direito dessa mesa debruçando a si sobre ela, abaixou o olhar lentamente, olhando para o calendário de papel também sobre a mesa.
-- Terça-Feira, dois de agosto do ano dois mil e setenta… Tenho muito trabalho a fazer! -- Falou arrastado, deixando as palavras que passaram por entre os dentes que serrava, transparecerem o cansaço que esse caso estava lhe trazendo.
Capitulo I:
O olhos se abrem, a visão ainda um pouco turva é acalentada por uma iluminação azulada, que vem da lâmpada acesa no meio do teto daquele lugar, mas o socego para vista não é suficiente, rapidamente uma dor de cabeça terrível aparece, para lembrá-la como é estar viva, fazendo com que leve as mãos a cabeça como primeiro impulso, ao subir das mãos, os seus olhos cruzaram com uma pulseira que estava em seu braço, e aquilo imediatamente chamou sua atenção, era uma pulseira branca de material maleável, você tenta tira-la para poder olhá-la melhor, mas percebe que é impossível mesmo usando toda a sua força, entretanto após virar o pulso voltando a palma da mão para o teto, observou a seguinte inscrição na pulseira: “Albus Generator Corp”. Imediatamente você tenta buscar na sua cabeça memórias, sobre o que isso poderia significar, mas ao fazê-lo percebe algo assustador, não há nada, você não consegue recordar sequer o seu nome, isso te faz desesperadamente olhar em volta, para buscar pelos elementos daquele quarto, algo que pudesse te fazer lembrar quem você é.
O quarto é um cubículo sem paredes, você estima com a visão que ele tem aproximadamente cinco por três metros quadrados, o teto é degradado, parece sofrer de alguma infiltração, e por isso o cheiro do quarto lembra um pouco o cheiro de chuva, ainda no teto temos um pequeno lustre com uma luz azulada, que ilumina apenas o suficiente, as paredes parecem pintadas de uma cor neutra, a luz algo entre branco e azul, é impossível distinguir com a iluminação do local, você volta o seu olhar para a esquerda, e consegue enxergar um com 5 monitores de tubo ligados sobre uma mesa, um deck de conexão a matriz ligado por um emaranhado de fios a parede também desgastada por infiltração, um pouco mais a direita em frente da mesa um confortável cadeira de couro preto falso e rodinhas sobre o carpete felpudo de coloração clara -- indistinguível devido a luz -- O olhar curioso continuo seguindo a direita, e ao centro da sala se deparou com uma porta de madeira, cuja aparência destoava do resto do lugar, aquela porta parecia extremamente nova, e sua coloração marrom não combinava em nada com aquele lugar caindo aos pedaços, sua visão continuou seguindo a direita e se deparou com outra porta, essa no canto da parede direita, porém, estranhamente, há uma cômoda bloqueando a passagem, o que lhe deixou mais confusa ainda, afinal, estava sozinha naquele cômodo e não lembrava de tê-la posto ali, sequer lembrava de como chegou, ou de o que era aquele local, afinal. Nesse momento voltou a sua atenção para a cama, essa era uma cama de solteiro comum e não muito confortável, com apenas um travesseiro, acima dela havia algumas prateleiras com alguns figures de animes conhecidos: Psycho Pass, Gantz, Akira, Ghost in the Shell e Evangelion. Ao lado um capacete de futebol americano da cor verde, e algumas luvas de boxe vermelhas.